No dia 24 de junho, quando os últimos raios de sol desaparecer no horizonte da cidade de Cusco, milhares de pessoas, entre turistas arqueólogos e historiadores, darão início ao ritual sagrado, que segue por toda madrugada com muita música, dança e comidas típicas andinas, até que amanheça na manhã do dia 25, indicando que o Sol, principal divindade do império inca, atendeu aos diversos pedidos e mais uma vez decidiu não abandonar seus filhos.
Celebrada há mais de 800 anos na fortaleza de Sacsayhuaman, a cerca de dois quilômetros de Cusco, a cerimônia tem o intuito de atrair o Sol, já que a data coincide com o solstício de inverno no Hemisfério Sul, dia em que o astro encontra-se mais distante do eixo da Terra. É sabido que os incas possuíam um profundo conhecimento em astronomia, dando maior força à crença.
A celebração começa ao anoitecer, quando os participantes oram pelo retorno do Sol, assim como os incas faziam no auge de seu império. Antes de começarem os festejos, é feita uma cerimônia na qual a estátua do Inca é levada do Qoricancha (Templo do Sol) até Huacaypata (praça maior da cidade). Depois, todos seguem para Sacsayhuamán, onde realiza-se o sacrifício simbólico de uma lhama branca e outra preta.
Em agradecimento ao retorno do deus solar, cerca de 50 mil participantes se vestem com máscaras, véus, roupas coloridas e, munidos de lanças, fazem preces e dançam ao ritmo das flautas e tambores típicos dos Andes. - foto divulgação.
terça-feira, 28 de maio de 2013
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