A chef Manu a cada dia surpreende mais e mais. Manu
não tem medo de desafios. Ela vence todos. E o mais importante: com a mesma
simplicidade.
A Associação de Criadores de Abelhas Nativas da APA de
Guaraqueçaba (ACRIAPA) e a Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação
Ambiental (SPVS) não poderiam ter sido mais felizes ao escolherem a chef Manu como parceira para a demonstração do projeto Mel na Mata.
A surpresa foi das mais agradáveis. Manu não poupou
criatividade para elaborar o cardápio onde o mel foi a grande estrela.
A apresentação foi feita pelo presidente da ACRIAPA,
Antônio Gonçalves.
O jantar iniciou com a degustação de méis das abelhas
Uruçu Amarela, Tubuna e Mandaçaia. A
secretaria da ACRIAPA, Sueli Alves dos Santos, e o diretor executivo da SPVS,
Clovis Borges, conduziram a degustação. Essas abelhas, assim como a Manduri e a
Jataí, são algumas das espécies, sem ferrão, que estão sendo criadas por
produtores da região de Guaraqueçaba. É a Meliponicultura.
Os convidados tiveram a oportunidade de avaliar e analisar
esses produtos. Todos de características bem acentuadas. A trilha de méis foi
harmonizada com a Cava Gramona Alegro - Penedés (Espanha), que tem a
importadora Porto a Porto, como sua representante no Brasil. O evento contou
com a parceria da Porto a Porto.
Em seguida veio à mesa Vieira marinada com água de
Tucun com mel de Mandaçaia, harmonizada com o vinho canadense Cave Spring
Riesling. A criatividade do prato encantou os convidados. O sabor sutil do mel
e o vinho foi perfeito. Detalhe também para a louça, o prato era um espelho.
O Tartar de patinho (Kobe) foi com Manacabiu foi com
mel da Tubuna, servido em uma peça de granito. O vinho foi o francês Chateau Reynon Sauvignon Blanc, de
Bordeaux.
Depois foi a vez do Coração de pato glacerado com roti
de Uruçu Amarela e vinagre de beterraba, que veio em um prato triangular. O vinho foi o francês da Borgonha,
Chauvot Labaune Pinot Noir.
Encerramos com água de mandioca com javali assado em
madeira de nogueira e morango, fermentado com mel de Manduri. O vinho foi o
alentejano Requengos Garrafeiras dos Sócios, da vinícola Carmim (Portugal).
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