O mês de novembro chega temperado com o Festival Gastronômico de Paraty, que acontecerá de maneira híbrida (tanto presencialmente quanto online), entre os dias dia 5 a 7.
Com aulas, rodas de conversa e palestras com chefs locais e convidados, além de lives de experts da cena gastronômica do país, bem como outros profissionais do setor, o Festival promete coroar o fim do ano com muita conversa e comida boa.
Para esta edição, o tema é “Sementes”, inspirada na clássica frase de que “o homem não se vive só de pão”. Poucas coisas na Terra são tão milagrosas e vitais como as sementes e perduram até hoje em muitos dos pratos e tradições, tendo como ingredientes de pratos ao redor do mundo.
Neste ano, os visitantes contam com aulas em locais privilegiados, como o mercado de peixe, feira da agricultura familiar e a antiga cadeia do icônico Largo da Santa Rita.
O destaque desta edição é o fortalecimento da relação entre produtores locais, chefs de cozinha e o público.
Programação
Durante os dias de Festival diversos restaurantes da cidade e arredores preparam um menu especial com a temática do evento, com o objetivo de estimular a economia, criatividade e visibilidade da gastronomia local assim como da cadeia produtiva, já que, um dos desafios é utilizar ingredientes da região e de produtores locais.
Com uma programação reduzida, o Festival Gastronômico de Paraty propõe em 2021, um encontro por meio de intercâmbios com chefs renomados da gastronomia brasileira, chefs locais e produtores, pesquisadores, agrônomos e nutricionistas.
A edição acontece de forma híbrida; para além do online com lives e vídeos, o festival ocupa a antiga cadeia, mercado do peixe e feira do agricultor familiar. A programação contará com aulas, shows, exposição fotográfica, concurso de receitas e degustações de materiais produzidos entre os chefes locais e um convidado surpresa. Toda atividade além do virtual será ao ar livre e gratuita, onde uma equipe de monitores prestará orientações pelas boas práticas e distanciamento social indicado, assim como sinalização e normas de higiene sugeridas pelos protocolos que regem na cidade.
Onde ficar em Paraty
O casarão do século XVIII que abriga a Pousada do Sandi já foi a Casa da Moeda, durante o ciclo do ouro, e a primeira escola de Paraty. A construção colonial estava abandonada, em meados dos anos 80, quando o empresário Alexandre Adamiu se apaixonou por sua esposa, Sandra Foz, e pela cidade que ela amava.
Grande empresário do cinema, presidente da Paris Filmes, Alexandre era também um visionário. Conta-se que foi em uma noite alegre, entre amigos, pelos bares da cidade, que ele decidiu arrematar o casarão, que reúne um conjunto de seis casarões, em uma esquina, no coração do Centro Histórico. Depois de uma longa reforma, ele presenteou Sandra com a Pousada do Sandi, perto de 1990. A pousada foi batizada em homenagem ao filho único do casal.
A Pousada do Sandi já nasceu como uma estrela. Alexandre teve ainda a ideia incluir um anúncio da pousada nas fitas VHS distribuídas pela Paris Filmes. Foi um sucesso. A Pousada do Sandi logo se tornou uma referência no imaginário dos brasileiros. Há dez anos, o próprio Sandi e sua mãe, Sandra, assumiram a administração da pousada, conservando a tradição do bem receber e a vontade de inovar e se renovar, sempre. - Fotos divulgação
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