Cecília Nunes de Sá, 21 anos, estudante de Relações Públicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e moradora de São José dos Pinhais foi uma das vencedoras da 2ª edição do Escalando o Futuro, iniciativa do McDonald’s e a Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje) que tem o objetivo de encontrar e desenvolver jovens talentos em contar boas histórias, proporcionando oportunidades de crescimento pessoal e profissional.
O projeto apresentado pela universitária foi uma história em quadrinhos sobre o McFlurry, uma das mais tradicionais sobremesas do Méqui, e trazia dois personagens e um cenário: uma mulher com deficiência visual, seu cão guia e uma sala branca. Pensando na acessibilidade e na inclusão, Cecília decidiu narrar a história de uma maneira diferente. Na banca, convidou jurados e participantes a fecharem os olhos e imaginarem, apenas por meio da audiodescrição, cada elemento que compunha o enredo.
Cecília conta o porquê de ter decidido apresentar o projeto dessa forma. “O quadrinho tem um ar de mistério, que dá mais asas à imaginação, já que é preciso fantasiar o que aconteceu entre um quadro e outro. Na minha apresentação eu tinha cenário e personagens, e fiz as onomatopeias sozinha. Com isso, provei que dá para contar histórias sem, necessariamente, visualizá-las e mostrar que não é difícil ser acessível”, explica.
Acessibilidade e integração não são temas novos para Cecília, que também os explora em seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). No ambiente acadêmico, ela analisa a comunicação pública digital das universidades federais para os públicos de pessoas com deficiência sensorial. Daí veio a inspiração de explorar o assunto para suas ideias no Escalando o Futuro. “Eu sabia que queria trazer acessibilidade de uma forma diferente, brincando com os sentidos e a imaginação das pessoas. Então, juntar esse elemento à história me faz acreditar que trará mais visibilidade ao tema. Comecei a listar as possibilidades de como fazer isso e surgiu a ideia da Sala Mágica”, conta Cecília.
O VP de Comunicação da Arcos Dorados, David Grinberg, afirma que o projeto da estudante de RP tem muito a ver com os pilares de inclusão social estabelecidos pela empresa. “É contínua nossa dedicação para fazer do Méqui um ambiente cada vez mais diverso, acessível e inclusivo para funcionários e clientes. Tanto que em nosso quadro de funcionários temos cerca de 1,5 mil PcD, que atuam em variadas funções em todas as regiões do Brasil. Então, é muito válido integrar essa pauta em todos os nossos canais”, ressalta.
O showtime da final do Escalando o Futuro 2020 pode ser assistido no canal da Aberje no YouTube.
Outros projetos
Em 2020, as etapas foram realizadas de forma 100% online, possibilitando a participação de jovens de todas as regiões do Brasil. Na etapa final e na live de premiação, 12 projetos foram apresentados. Esses preencheram quatro critérios estabelecidos para balizar a avaliação dos jurados: criatividade em storytelling, adequação do projeto com a mídia escolhida, relação e envolvimento com a marca e razoabilidade de aplicação. “Avaliamos critérios técnicos, linguagem do texto, a sacada e a originalidade. A maioria dos projetos abordou questões contemporâneas ligadas à sustentabilidade, à inclusão e à diversidade. O nível dos trabalhos foi excelente”, considerou Hamilton dos Santos, Diretor-Geral da Aberje.
Assim como Cecília, outros dois projetos foram vencedores e receberam a premiação de R$ 4 mil. Os escaladores Manoela Cavalheiro, funcionária do Méqui no Rio Grande do Sul, e Italo Brasileiro, que cursa Ciências Biológicas na Universidade Federal da Bahia (UFBA), pensaram em uma websérie interativa que fala sobre escolhas e de como pequenos detalhes podem mudar a vida das pessoas.Já a ideia de curta-metragem chamado “O que desejo”, uma “dramédia” pensada por Victor Prado, estudante da Universidade Federal Fluminense (UFF), contou a história de um jovem que tem medo do futuro e de tomar decisões.
Oportunidade de Desenvolvimento aos Jovens
O McDonald’s é uma das empresas que mais gera oportunidade de primeiro emprego no Brasil. Do total de colaboradores da empresa, cerca de 70% tem menos de 21 anos de idade e está em sua primeira experiência profissional. Foi alinhada a esse propósito que a empresa se uniu à Aberje para criar o programa Escalando o Futuro, uma iniciativa em que a marca aposta para contribuir com o futuro dos jovens talentos da comunicação no país.
História campeã da edição 2019 vira websérie
A primeira edição do Escalando o Futuro foi lançada em 2019. Um dos vencedores da edição foi o universitário Leonardo Marin, ex-funcionário da rede, que teve seu projeto transformado em uma websérie produzida pelo McDonald’s.
Com o título “Meu Primeiro Emprego”, a série conta a história da Hannah, uma jovem que está realizando o sonho do primeiro emprego no McDonald’s e, com a ajuda de uma fada-madrinha, vai tentar fazer do seu primeiro dia um sucesso. Os vídeos já estão disponíveis no site corporativo e no canal do Youtube da Arcos Dorados, empresa responsável por operar a marca McDonald’s na América Latina e Caribe.
Sobre a Arcos Dorados
A Arcos Dorados é a maior franquia independente do McDonald’s do mundo e a maior rede de serviço rápido de alimentação da América Latina e Caribe. A companhia conta com direitos exclusivos de possuir, operar e conceder franquias locais de restaurantes McDonald’s em 20 países e territórios dessas regiões. Atualmente, a rede possui mais de 2.200 restaurantes, entre unidades próprias e de seus subfranqueados, que juntos empregam mais de 100.000 funcionários (dados de 30/9/2020).
A empresa também mantém um sólido compromisso com o desenvolvimento das comunidades nas quais está presente e com a geração de primeiro emprego formal para jovens, além de utilizar sua escala para impactar de maneira positiva o meio-ambiente. A Arcos Dorados está listada na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE: ARCO).
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