A ultrassonografia é um dos principais exames na gravidez, pois ele permite detectar a presença de problemas no bebê, na placenta e até no saco gestacional. Dr. Adilson Girotto Narciso de Oliveira, médico diretor técnico da CEDIP – Clínica de Exames de Diagnósticos por Imagem, explica que existem quatro períodos em que o ultrassom deve ser realizado. “O primeiro deles é feito logo no início da gravidez, com o propósito de avaliar se a gestação está ocorrendo no útero, calcular a idade gestacional e avaliar se existe mais de um feto”, comenta.
No primeiro trimestre um ultrassom morfológico ajuda a avaliar os riscos de síndrome de down e o risco de pré-eclâmpsia. Já no segundo trimestre, um novo exame deve ser realizado para avaliar possíveis mal formações e, juntamente com uma ultra transvaginal é possível verificar as possíveis prematuridade. Entre a 26 e a 28 semanas é importante realizar uma ecocardiografia fetal para analisar, inclusive, riscos de diabetes.
Ao chegar na 32ª semana, é preciso um ultrassom para avaliar o tamanho e a posição do bebê no útero, informações que ajudam muito o obstetra no parto. “Além disso, de acordo com a avaliação do profissional que acompanha a gestante o bebê, quando necessário, também pode ser feito um exame chamado doppler, que ajuda a avaliar o fluxo sanguíneo materno e fetal. Além disso, conseguimos avaliar qualquer tipo de restrição de crescimento ou, ainda, se há um risco aumentado da gestante desenvolver pré-eclâmpsia”, explica. - Foto divulgação.
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