A
partir da próxima quinta-feira, dia 27 de fevereiro, o Ateliê Livre
de Escultura do Parque São Lourenço, localizado no espaço do
Centro de Criatividade do parque, vai ganhar uma novíssima
estrutura: um forno para queima de cerâmicas. Com patrocínio da
Universidade Estadual de Montana, dos Estados Unidos, em parceria com
a Prefeitura Municipal de Curitiba, Fundação Cultural de Curitiba e
Bienal Internacional de Arte Contemporânea de Curitiba, foi
construído no espaço um segundo forno para alta temperatura,
utilizando uma das tecnologias mais modernas do país.
Na
inauguração, que acontece a partir das 15hs,
no Ateliê Livre de Escultura, haverá uma queima inaugural de
cerâmicas aberta para toda a comunidade, com a presença de artistas
locais, professores e alunos da Universidade de Montana.
O
projeto de construção dos fornos teve início em 2017, durante a
13ª edição da Bienal de Curitiba, quando alunos, professores e
dois especialistas em cerâmica da Universidade Estadual de Montana
(EUA), Jeremy Hatch e Dean Adams, estiveram no Brasil para projetar e
construir o primeiro forno no espaço.
A
equipe de Montana trabalhou diretamente com parceiros da comunidade
local, sob coordenação do escultor e coordenador do Ateliê Livre
de Escultura do Parque São Lourenço, Elvo Benito Damo. Em setembro
de 2019, o grupo voltou ao Brasil para dar continuidade à construção
da estrutura, criando uma extensão do primeiro forno.
Agora
em 2020, durante a 14ª edição da Bienal, o segundo forno do Ateliê
Livre de Escultura do Parque São Lourenço será oficialmente
inaugurado e disponibilizado para uso de alunos, professores de
cerâmica, artistas e comunidade de Curitiba.
A
estrutura dos fornos para queima de cerâmicas é uma das maiores do
Brasil e foi projetado utilizando a tecnologia mais inovadora na
área. A Universidade Estadual de Montana é um dos maiores centros
de estudos no campo da arte em cerâmica e patrocinou todo o material
necessário para construção, bem como os custos de todos os
técnicos e especialistas dos Estados Unidos envolvidos no projeto e
na execução das obras. Toda a pesquisa relativa ao projeto do forno
foi iniciada no campus da Universidade norte-americana a partir da
parceria entre a Bienal de Curitiba e o professor e curador Royce W.
Smith, Decano da Escola de Artes da Universidade de Montana.
A
proposta da construção dos fornos se enquadra em uma ideia de
perpetuação da arte para além das exposições temporárias de
cada edição da Bienal. Atravessando a efemeridade do evento, a
Bienal de Curitiba propõe, a cada edição, ações que garantam
sempre um legado como presente para a cidade. Com o fim de mais uma
edição, o segundo forno para queima de cerâmicas do Ateliê Livre
é o legado desta 14ª Bienal para Curitiba. - Fotos divulgação.
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