Enquanto
são anunciados novos voos internacionais para Santa Catarina, o
Paraná continua sem perspectivas de novas operações
aeroportuárias. Essa semana, Florianópolis anunciou novas conexões
com Panamá e Europa, por meio da operação da Copa Airlines e da
TAP, respectivamente. O Paraná continua fora do planejamento das
cias aéreas internacionais, devido a sua falta de infraestruturas
operacionais.
“Estamos
acompanhando o alavancar de Estados vizinhos ao Paraná, a partir do
investimento nas infraestruturas relacionadas aos transportes aéreos,
que são exemplos que mostram a importância destes meios de
transporte no desenvolvimento macrorregional e o Paraná continua
sendo relegado”, salienta o presidente da Associação Brasileira
das Agências de Viagens do Paraná (ABAV-PR), Antonio Azevedo.
Faz-se
necessário o alongamento da pista do Aeroporto Afonso Pena, em São
José dos Pinhais (PR), de 2.200 metros para 3.400 metros, pois só
assim, o aeroporto poderá comportar a operação de aeronaves de
grande porte, para receber voos intercontinentais. Para Antonio
Azevedo, isso afeta especialmente os aeroportos Afonso Pena e o das
Cataratas por serem polos de grande fluxo de passageiros e de cargas.
“Na realidade, os demais aeroportos do Paraná também merecem ser
aprimorados e o Paraná mantém-se como destino de segunda classe,
que só permite acesso a voos internacionais através de conexões em
outros Estados, demoradas e onerosas, sendo ultrapassado pelos demais
aeroportos da região Sul e Sudeste, cabendo à Infraero o
encaminhamento de uma solução, que pode ser a de privatização dos
dois principais aeroportos já apontados”, diz Azevedo. - Foto
Rafael Neddermeyer
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